Ceará destaca-se como produtor e exportador de mel
13 de maio de 2010 - 17:44
O Ceará foi o terceiro estado brasileiro em exportação de mel de abelhas durante os primeiros três meses de 2010, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul e de São Paulo. O preço médio do produto por quilo foi um dos melhores registrados ultimamente, US$ 2,85, gerando uma receita de US$13,4 milhões com a venda de 4,7 toneladas. No mês de março, o preço do mel/kg exportado bateu o recorde de US$ 2,87.
O médico veterinário Crisanto Alves Araújo, articulador de apicultura da Ematerce, diz que a colocação do Estado em exportações para o mercado internacional atesta a qualidade do nosso produto, tendo em vista consumidores bastante exigentes. “Por isso, um setor ao qual dedicamos uma assistência constante, porque sabemos o peso que representa para a economia do Estado”, explica Crisanto.
O Ceará movimentou 761.520 quilos de mel nos três primeiros meses do ano, deixando para trás estados como Santa Catarina, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Maranhão e Minas Gerais. Apenas em março de 2010, a mercadoria atingiu um volume de 2,42 mil toneladas na pauta de exportações brasileira, correspondendo a US$ 6.923.622,00 em receita e atingindo o maior preço já registrado: US$ 2,87.
No primeiro trimestre de 2010, os Estados Unidos foram o principal importador do mel de abelhas brasileiro, representando 58,22% da receita, pagando por quilo o equivalente a US$2,82. Em segundo lugar veio a Alemanha com 21,2%, seguido por Reino Unido, Áustria, Canadá e Espanha. Vinte e três empresas brasileiras foram responsáveis pelo envio do mel para fora do país, sendo que deste total, apenas seis empresas respondem por 63% das exportações, dentre elas uma do Ceará.
Ações extensionistas
A Ematerce contribui com a excelente qualidade do mel produzido no Ceará e no incremento da produtividade, por meio das ações de assistência técnica que desenvolve nos municípios que cultivam a criação racional de abelhas “Apis mellifera”. Dentre as ações, estão os manejos de apiários e colméias; revisão sistemática dos apiários assistidos; alimentação artificial dos enxames, notadamente na época de florada escassa; melhoramento genético das abelhas-rainhas; troca anual (sempre que necessária)de rainhas e cera alveolada do ninho; uso de tela excluidora de rainhas no ninho, além de orientar quanto as Boas Práticas de Fabricação (BPF) direcionadas para a colheita do mel.
13.05.2010
Assessoria de Imprensa da Ematerce
João Maroto (joao.maroto@ematerce.ce.gov.br/ 3217.7872)