Estados do Nordeste participam de oficina sobre vacinação segura
11 de junho de 2018 - 16:11 #Henrique Javi #Sesa #vacinação
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O secretário da Saúde do Estado, Henrique Javi, abriu na manhã de segunda-feira, 11 de junho, a Oficina Vacinação Segura, que reunirá até sexta-feira, 15, no Hotel Plaza Praia Suítes, em Fortaleza, os coordenadores estaduais de imunizações e profissionais dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) dos estados da região Nordeste, com o objetivo de fortalecer a farmacovigilância das vacinas no país, segundo adiantou a médica Sandra Maria Deotti, da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI/MS). A oficina é realizada pela CGPNI, do Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), com cerca de 50 participantes.
“Precisamos nos comprometer a voltar a discutir a política de imunizações de forma mais clara com a sociedade”, propôs Henrique Javi na abertura da oficina. “Vamos falar sobre a segurança das vacinas e sobre a importância da imunização para conquistarmos a adesão consistente da população”, acrescentou o secretário da saúde.
A coordenadora de imunizações da Secretaria da Saúde do Ceará, Ana Vilma Leite Braga ressaltou que esse é o propósito da oficina. “Vamos discutir nossas práticas, nossos processos de trabalho, para que cada vez mais possamos ofertar um serviço de qualidade e seguro para a população”. Segundo Ana Vilma, a oficina também vai preparar os estados da região para a implantação da vacina contra a febre amarela em todo o Brasil, devendo ser introduzida na rotina no Ceará em abril de 2019.
Farmacovigilância de vacinas e de outros imunobiológicos é o processo de detecção, avaliação, compreensão, prevenção e comunicação de eventos adversos pós-vacinação ou qualquer outro problema relacionado à vacina ou à imunização, com o objetivo de aprimorar o conhecimento da relação benefício/risco desses produtos e de minimizar seus efeitos nocivos à população. Os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) foram criados em novembro de 2000 e têm o objetivo de beneficiar uma parcela especial da população brasileira que, por motivos biológicos, é impedida de usufruir dos imunobiológicos disponíveis na rede pública ou necessita de outros imunobiológicos especiais, tais como pessoas portadoras de imunodeficiência congênita, infectados pelo HIV, portadores de doenças neurológicas, cardiopatas, pneumopatas, doenças hematológicas, dentre outros, e apoiar a investigação de casos suspeitos de eventos adversos pós-vacinação.