Economia cearense consolida crescimento com alta de 1,55% no PIB do primeiro trimestre
13 de junho de 2018 - 17:29 #Ceará #economia #PIB
Acom / Ipece
No acumulado dos últimos quatro trimestres, o índice cearense chega a 2,67%. Os resultados do Estado superam a média nacional
O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará, no primeiro trimestre de 2018, fechou em 1,55% em relação a igual período de 2017. No acumulado dos quatro últimos trimestres, a alta atinge 2,67%. Os números cearenses são superiores aos registrados no Brasil, na mesma relação, de 1,2% e 1,3%, respectivamente. O desempenho cearense obtido nos primeiros três meses do ano é superior em 0,26% quando comparado ao quarto trimestre de 2017, quando atingiu 0,16%. Os dados da economia cearense acabam de ser divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Ceará. O Instituto também lançou nova edição do Ipece Conjuntura – Boletim da Conjuntura Econômica Cearense (1º trimestre de 2018).
Dos três setores que compõem o PIB (Agropecuária, Indústria e Serviços), o primeiro apresentou crescimento de 23,82% no primeiro trimestre de 2018 em relação a igual período do ano anterior, quando fechou em 1,66%. O número supera o índice nacional, que ficou em -2,6%. O acumulado dos últimos quatro trimestres deste setor no Ceará atingiu 34,54%.
Já a área de Serviços apresentou, no primeiro trimestre do ano, o segundo melhor resultado no período, com 0,86%, enquanto que em igual período de 2017 o índice foi de -0,34%. No segmento, o destaque foi o Comércio, com 2,96%, número que superou os índices do primeiro e segundo trimestre de 2017, respectivamente -0,83% e 1,07%. Em seguida, Transportes, com 0,83%; Alojamento e alimentação com 0,74%, e Intermediação financeira, com 0,60%. Administração pública e outros serviços recuaram no primeiro trimestre deste ano: -0,01% e -0,41%.
A Indústria, no mesmo período, apresentou índice de -1,16%. No acumulado dos quatro últimos trimestre, o índice fechou em -0,30%. Dos quatro segmentos que compõem a Indústria, dois apresentaram evolução: Transformação, com 3,34%, e Eletricidade, Gás e Água, com 1,29%. No entanto, duas baixas: Extrativa Mineral, com -11,45%, e Construção Civil, com -6,21%.
ÍNDICE
O PIB é um indicador que mostra a tendência do desempenho da economia cearense no curto prazo. Além do Ceará, mais sete estados brasileiros realizam o cálculo de sua economia trimestralmente: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, que utilizam a mesma ponderação das Contas Regionais. É calculado com base nos resultados dos três setores, Agropecuária, Indústria e Serviços, e desagregados por suas atividades econômicas. É importante ressaltar que, como indica somente uma tendência de crescimento ou arrefecimento da economia, suas informações e resultados são preliminares e sujeitos a retificações, quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em conjunto com o IBGE e as 27 Unidades da Federação.
CONJUNTURA
O Ipece Conjuntura – Boletim da Conjuntura Cearense (1º trimestre de 2018) apresenta análises do cenário econômico internacional e nacional, os quais servem de parâmetros para reflexão sobre o desempenho da atividade econômica do Ceará. A publicação tem como objetivo atender a demanda do setor público e privado por informações de curto prazo da economia cearense. O Boletim contempla uma série de seções envolvendo indicadores que traduzem o dinamismo conjuntural da economia cearense a partir das três grandes atividades: agropecuária, indústria e serviços. No caso dos serviços, sua análise comporta a Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS) e o comércio varejista (comum e ampliado).
O Mercado de Trabalho tem como base a PNAD contínua do IBGE e a evolução do emprego formal a partir dos dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Comércio Exterior e Finanças Públicas são outras duas seções que analisam os referidos temas. O Boletim Ipece Conjuntura tem como autores os analistas de políticas públicas Daniel Suliano; Alexsandre Lira Cavalcante; Nicolino Trompieri Neto; Paulo Pontes e Witalo de Lima Paiva; a assessora Técnica Ana Cristina Lima Maia Souza e, como colaboradores, Heitor Gabriel Silva Monteiro; Lilian de Sousa Pereira e Matheus dos Santos Carvalho. A coordenação Geral foi de Adriano Sarquis Bezerra de Menezes, diretor de Estudos Econômicos (Diec) do Ipece.