XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará tem como tema “As Cidades e Os Livros”

10 de abril de 2019 - 13:25 # # # # # #

Ascom Secult

 

Realizado pelo Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), o evento acontece de 16 a 25 de agosto de 2019, no Centro de Eventos do Ceará.

“As cidades e os livros” é o grande tema da XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará, que será realizada em Fortaleza, de 16 a 25 de agosto de 2019, no Centro de Eventos do Ceará. O evento, que teve lançamento nesta quarta-feira, 10/4, na Casa de Juvenal Galeno, é uma iniciativa do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Dragão do Mar e apoio do Ministério da Cidadania, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Neste ano, a Bienal estará sob a curadoria da escritora Ana Miranda e dos escritores e professores Inês Cardoso e Carlos Vasconcelos, com a coordenação de Goreth Albuquerque, também coordenadora da política de livro, leitura, literatura e bibliotecas da Secult.

Evento estruturante na política cultural do Estado, a Bienal do Livro irá apresentar durante os dez dias de programação atrações literárias e artísticas, englobando palestras, mesas redondas, conferências, oficinas, contações de histórias, lançamentos de livros e outros eventos literários, além de apresentações com artistas de reconhecimento local, nacional e internacional, combinando uma programação diversa e de acesso gratuito.

Além de ser um espaço para fruição artística, a Bienal será um espaço de construção de políticas do livro, leitura, literatura e bibliotecas, criando momentos para ouvir a opinião da sociedade e entidades envolvidas. O acesso ao livro e à leitura também é um pilar da política, expresso na Bienal do Livro, por meio da mobilização das secretarias da educação, estadual e municipais, e com escolas particulares, para que estudantes de todo o Estado participem do evento.

Entre público espontâneo e escolar, a Bienal do Livro registrou, nas duas mais recentes edições, uma média de 55 mil visitantes/dia, que acompanham a programação temática, com atividades para o público infantil, juvenil e adulto. A Bienal também movimenta o mercado, reunindo editores, livreiros, distribuidores e autores independentes, numa grande feira de livros.

“A Bienal Internacional do Livro do Ceará está inserida numa política de cultura, e por sua vez, uma política de livro, leitura e literatura, que chega à sua décima terceira edição. Portanto, ela está consolidada no calendário cultural brasileiro, estando entre as cinco maiores feiras de livro do Brasil. Ela tem como diferencial em relação a outros eventos do mesmo tipo a característica de se associar a uma política de cultura, de conhecimento, de fomento às cadeias criativas e produtivas do livro”, destaca o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba.

 

As Cidades e Os Livros

“A cidade é uma escrita e também uma leitura. Podemos dizer, então, que é um livro”, assim pontua o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano Piúba, sobre o grande tema da Bienal do Livro.

Estabelecendo conexões amplas e poéticas entre as cidades e os livros, a XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará já destaca em seu lançamento o equipamento histórico no Centro de Fortaleza, a Casa de Juvenal Galeno. Completando 100 anos de história como equipamento cultural, a Casa foi residência do poeta Juvenal Galeno, fundada por ele como instituição em 27 de setembro de 1919. No local, Galeno criou os seus sete filhos e viveu até morrer, aos 95 anos em 1931, deixando a casa aos cuidados de sua filha, a escritora, professora e advogada Henriqueta Galeno.

Nesse amplo conceito, pensamos as cidades como moradia, como cenário de nossos tempos, mas também como formadora de geografias pessoais, subtema da Bienal. Cada um de nós tem suas cidades, aldeias, fazendas, seus lugares de afeto, de memórias. Essa geografia pessoal se expressa fortemente na literatura. É muito citado entre escritores o pensamento de Tolstói: “Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia”.

A ideia de geografia pessoal é ampla; ela pode ser a aldeia perdida, como o retrato de Itabira que o poeta Carlos Drummond de Andrade tinha em sua parede – “mas como dói”; pode ser o mundo interior de Clarice Lispector, com uma sensação de estrangeira em todos os lugares. Pode ser o território de “Terra Sonâmbula” (1992), do escritor moçambicano Mia Couto, com seus mistérios abissais; pode ser a aldeia que nos povoa a imaginação, preludiada num dos mais belos romances da literatura brasileira, “Lavoura Arcaica” (1975), de Raduan Nassar; ou “A Casa” (1997) construída por Natércia Campos, em que gerações a habitam entre fantasmas. Estes três livros serão as obras homenageadas nesta XIII Bienal do Livro.

Uma imensa variedade de livros reconstrói as cidades, outros tantos discutem e esquadrinham seus sentidos.Vivemos um tempo em que é fundamental perceber as cidades, suas partes e seu todo; compreendê-las, para compreender os homens, as mulheres, as infâncias e o mundo contemporâneo.

Os curadores

“A curadora Ana Miranda, junto com a professora Inês Cardoso e o professor Carlos Vasconcelos, estão trabalhando junto com outros curadores dos espaços e ambientes da Bienal, desenvolvendo uma programação muito democrática, diversa e rica para a promoção do livro, leitura e literatura brasileira, mas especialmente também a cearense”, ressalta o secretário da Cultura do Estado do Ceará, Fabiano dos Santos Piúba.

Ana Miranda Romancista é doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará e nasceu em Fortaleza. É também poetisa, ilustradora de seus próprios livros, e uma das principais ficcionistas brasileiras, com mais de trinta livros publicados. Seu primeiro romance, Boca do Inferno (1989), foi vencedor do prêmio Jabuti de revelação e incluído no cânon dos cem maiores romances em língua portuguesa do século XX, publicado no jornal O Globo (5/9/98); Recebeu duas vezes o prêmio da Academia Brasileira de Letras (Dias & Dias, 2003; e Musa Praguejadora, 2014); mais duas vezes o Jabuti nas categorias romance (Dias & Dias 2003) e biografia (Xica da Silva, a Cinderela Negra, 2017, segundo lugar); agraciada com o troféu Sereia de Ouro (2008); o prêmio internacional Green Prize of the Americas (pelo romance amazônico Yuxin, 2010); a comenda Ordem do Mérito Cultural, do Governo Brasileiro; a medalha Rachel de Queiroz; a medalha Bibliófilo José Mindlin, dentre outras honrarias.

Carlos Vasconcelos é doutorando em Literatura Comparada na Universidade Federal do Ceará; Mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (2012); Graduado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará (1997). Escritor e Produtor Cultural. Professor substituto do curso de Letras na UECE. Professor da Especialização em Escrita Literária, na FBUNI. Professor de Português/ Redação/Literatura em colégios das redes públicas e privadas e universidades. Publicou: Mundo dos Vivos (contos, 2008), vencedor dos Prêmios Osmundo Pontes de Literatura (2007) e Clóvis Rolim de Contos (2006); Os Dias Roubados (romance, 2012). Coautor em mais de 20 coletâneas literárias. Trabalhou durante dez anos no Sesc (2007-2017), como Redator, Supervisor de Literatura e Gerente de Cultura. Produziu e mediou vários projetos literários, entre eles: “Bazar das Letras” e “Autores em Contexto”, além dos seminários anuais “Revelando a Literatura Cearense”.

Inês Cardoso é graduada em Letras pela Universidade Estadual do Ceará – UECE, com habilitação em Línguas Portuguesa e Inglesa e suas literaturas (1994), mestra em Letras pela Universidade Federal do Ceará – UFC (1998) e doutora em Letras (Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais – FFLESH, da Universidade de São Paulo – USP (2010). É integrante do Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de Licenciatura em Letras Espanhol (presencial) e de Licenciatura em Letras Espanhol Semipresencial, da UFC. Participou como curadora e/ou coordenadora de eventos nacionais e internacionais. Coordenou, em parceria com Cleudene Aragão e Vânia Vasconcelos, o Café Clube de leitura O Povo e coordena o Projeto de Extensão (itinerante) Leituras na Praça. Participou da Bienal Internacional do Livro do Ceará nos anos de 2004, 2006, 2012. Foi ganhadora do III Festival Universitário de Literatura Xerox-Livro Aberto. Publicou, também, Rastros de mentiras e segredos (2017). É autora de ensaios e artigos publicados em jornais, revistas e boletins especializados.

Espaços e programação da Bienal

Os eventos literários costumam homenagear escritores, sobretudo nas Bienais. Nesta edição da Bienal do Livro, porém, os livros serão os grandes homenageados. Essa decisão é compatível com o desejo de aprofundar a Bienal na experiência de formação do público leitor. Os livros homenageados são o internacional “Terra Sonâmbula”, de Mia Couto, o nacional “Lavoura Arcaica”, de Raduan Nassar, e o cearense “A casa”, de Natércia Campos. A leitura também será protagonista da Bienal, pensando sempre em sua presença durante toda a programação.

A XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará irá promover encontros, para debater a política do livro, leitura, literatura e bibliotecas, como o IX Encontro do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e o V Encontro de Agentes de Leitura do Ceará. Também estão programados outros encontros diversos propostos pela sociedade civil, como o IV Encontro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, o Encontro de Mediação de Leituras: Da oralidade ao livro na mão, o Encontro sobre Literatura e Gênero e o Encontro de Blogs e Revistas Literárias.

Atração já conhecida de outras edições, também está programada para acontecer a Bienal Fora da Bienal, atividade que leva ações da Bienal para outros municípios e comunidades, segundo critérios de programas de democratização do acesso ao livro e à leitura em desenvolvimento no Estado no período do evento.

Os espaços temáticos no Centro de Eventos do Ceará são outro destaque. O Café Literário é um espaço de convivência e promoção literária, realização de bate-papo com autores e público e lançamentos de livro. O Espaço Natércia Campos será organizado pela Academia Cearense de Letras, para promoção da Literatura Cearense. O Espaço Cordel reúne cordelistas, repentistas, xilogravuristas e todas as expressões da Cultura do Cordel. O Espaço Juventude oferece programação para público jovem de qualquer idade, atendendo o pré-adolescente e o jovem adulto, com temáticas específicas. O Espaço Leitura e Infância oferece ampla programação para crianças. O Espaço do Professor é destinado a palestras e lançamentos para o segmento da educação, envolvendo a literatura e o fomento à leitura. Já o Espaço Letra de Mulher dá visibilidade à produção e ao debate sobre a mulher no campo editorial. Por fim, o Espaço de Memória, Patrimônio e Museus irá apresentar os Mestres e Mestras da Cultura do Estado, para fortalecer o campo da literatura oral dentro da Bienal.

A XIII Bienal do Livro também chega com algumas novidades, através da criação de novos espaços temáticos, descritos a seguir.

– Espaço Devaneios: Autores, artistas, músicos e intelectuais motivados pelo tema “As cidades e os livros: uma geografia pessoal” terão um espaço individualizado para livre expressão e para o deleite dos espectadores.

– Espaço Noite Poética: A arte que brota à luz dos postes de rua e na penumbra dos bares será festejada nos palcos da Bienal. Um novo horário, a que chamamos “Corujão”, às dez da noite, vai oportunizar os devaneios e os saraus literários e poéticos.

– Espaço Vez e Voz aos Novos: Espaço privilegiado não apenas para o incentivo à leitura e ao comércio de livros, mas também para apoiar novos escritores, fomentar a literatura local e promover a aproximação entre público e autores cearenses. Autores iniciantes lerão suas obras, em diálogo com escritores experientes, e com agentes literários, debatendo assuntos relativos a autoria, publicação, novas mídias etc. A programação vai oferecer conteúdos que auxiliem na profissionalização e inclusão para um mercado mais amplo.

– Espaço da Cadeia Produtiva: Representantes do mercado editorial, livreiros e autores debaterão sobre a atual situação do livro, no país, considerando a produção do livro, a distribuição, a comercialização, e o papel das políticas públicas.

– Espaço Clubes de Leitura: Um dos mais recentes e interessantes fenômenos no universo literário tem sido a proliferação dos clubes de leitura. Descobrir e redescobrir livros, debater e sugerir leituras, incorporar novidades e reinaugurar clássicos é o que promovem esses grupos que já consolidaram seu papel nos mais variados recantos da cidade ‒ livrarias, bibliotecas, escolas, universidades, residências, praças ‒ e entre todas as faixas etárias. Os clubes de leitura fortalecem o hábito do livro na mão, aquecem o mercado e colaboram significativamente para a circulação de mais títulos e autores.

– Espaço Livro Técnico: Espaço destinado à divulgação e ao debate de títulos e autores voltados para áreas específicas do conhecimento, tais como arte, engenharia, direito, administração, psicologia, agronomia, culinária, moda, design etc.

– Espaço Ponto de Leitura: Espaço reservado à leitura pública dos livros homenageados na Bienal; o internacional “Terra Sonâmbula”, de Mia Couto, o nacional “Lavoura Arcaica”, de Raduan Nassar e o cearense “A casa”, de Natércia Campos. O microfone será franqueado a qualquer visitante que deseje ler trechos de uma das obras.

Feira de Livros

A cada edição, a Feira da Bienal Internacional do Livro do Ceará se impõe como um grande evento, trazendo várias editoras e grandes títulos para o Ceará. É um espaço em que a dimensão econômica, ligada à cadeia produtiva do livro, se efetiva por meio da compra e da venda, com o fortalecimento econômico do setor.

Comparando com o ano de estreia, 1994, as estatísticas das mais recentes edições apontam crescimento, seja na movimentação financeira, seja no público visitante ou seja na geração de empregos diretos e indiretos. As comparações estatísticas revelam um crescimento 340% desde a sua primeira edição, 1994. Tais crescimentos confirmam de forma irrefutável a consolidação da feira da Bienal Internacional do Livro do Ceará como um evento de sucesso.

Só no espaço da feira de livros, – sem contar, portanto, com pessoal da produção para programação cultural, recepção e logística –, foram gerados, para os estandes de venda na feira de livros, em média 855 empregos diretos. O número de empregos indiretos corresponde ao triplo dos empregos diretos, logo foram gerados em média 2.500 postos de trabalhos.

Nomes confirmados

Voltada para a temática “As Cidades e Os Livros”, a programação contará com um significativo grupo de escritores. Entre os convidados nacionais, destacamos o encontro entre os escritores Raduan Nassar e Frei Betto, que abordarão temas relativos às metrópoles, em cujas entranhas surgem as pequenas aldeias, as vilas, os nichos: “As aldeias em silêncio”. Daniel Munduruku amplia a temática para as portas do universo das minorias étnicas: “As selvas da cidade”. Outros destaques são os poetas Chico Alvim e Nicolas Behr, e o romancista e fotógrafo, João Almino, que trarão, à mesa “Brasília, Céu e Inferno”, a voz dos espaços urbanos do poder. O poeta Marco Lucchesi trará uma visão mais universal dos espaços humanos, à mesa: “As lições do deserto”; Ronaldo Correia de Brito falará sobre a irracionalidade das cidades, à mesa “Os loucos de minha cidade”; enquanto o poeta Eucanaã Ferraz trará o lirismo das geografias pessoais.

O contista mineiro Luiz Vilela e o escritor e roteirista Marçal Aquino debaterão em um encontro sobre “as aldeias e as metrópoles”. O escritor Antônio Torres e o poeta Inácio Vieira de Melo terão em suas mãos o tema “As cidades de pedra”. O jornalista e escritor Roberto Pompeu de Toledo; a premiada escritora Maria Valéria Rezende; a poeta e cronista Mariana Ianelli; já clássico escritor Márcio Souza, e muitos outros, virão abrilhantar nosso evento, trazendo experiências variadas acerca das geografias interiores e exteriores.

Um dos aspectos mais importantes será o apoio ao escritor local em suas relações com a criação artística, com debates sobre a profissionalização, a divulgação de suas obras, assim como a transmissão de conhecimentos. Para tanto, contaremos com um expressivo número de autores cearenses, da prosa, poesia, e ensaio, como: Diatahy Bezerra de Meneses, Gilmar de Carvalho, Angela Gutiérrez, Tércia Montenegro, Pedro Salgueiro, Jayson Aguiar, Raymundo Netto, Ricardo Kelmer, Marília Lovatel, Majela Colares, Cláudia Leitão, Dimas Carvalho, Ylo Fraga, entre outros. A escritora Socorro Acioli conduzirá atividades que congregam autores inéditos e/ou iniciantes. O Sarau Siará e Os Novos são atividades que reunirão, respectivamente, prosadores e poetas cearenses, consagrados e novéis, que levarão ao palco suas obras. A agente literária, jornalista e editora, Luciana Villas-Bôas virá transmitir aos novos autores a sua experiência na publicação de livros e alguns segredos do mercado editorial.

A programação internacional contará com nomes de autores reconhecidos e de autores em ascendência pelo mundo. Confirmaram presença autores representativos do sentimento de pertença a seus países e geografias pessoais, com pontos de vista críticos que alcançam questões mais globais. O escritor moçambicano, Mia Couto, é um dos convidados internacionais, pela influência no Brasil de sua extraordinária obra, com legiões de leitores fiéis. Também estarão presentes o marroquino Abdellah Taïa e a holandesa Marion Bloem, nascida numa família originária da Indonésia. Já o angolano José Eduardo Agualusa trará a visão de um viajante e da experiência das fronteiras.

Conheça abaixo os mais de 60 nomes com presença confirmada na XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará.

Abdellah Taïa – Escritor e cineasta marroquino

Ana Karla Dubiela – Escritora, professora e jornalista

Angela Gutiérrez – Escritora, professora, ensaísta e poeta

Antônio Torres – Escritor

Batista de Lima – Escritor e professor

Carmélia Aragão – Escritora

Carolina Campos – Escritora, advogada e professora

Cecília Cunha – Pesquisadora, professora e ensaísta.

Chico Alvim – Poeta e embaixador

Cláudia Leitão – Professora, escritora, pesquisadora e gestora cultural

Cleudene Aragão – Escritora e professora

Conceição Evaristo – Escritora

Daniel Munduruku – Escritor e professor brasileiro, da etnia Munduruku

Deborah Finocchiaro – Atriz, diretora e produtora

Dércio Braúna – Poeta, pesquisador e bancário

Descartes Gadelha – Pintor, desenhista, escultor e músico

Dimas Carvalho – Poeta, contista e professor

Eduardo Agualusa – Escritor angolano

Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes – Sociólogo, professor, escritor, ensaísta e poeta

Eucanaã Ferraz – Poeta, professor de Literatura Brasileira

Fausto Nilo – Poeta

Fernanda Coutinho – Escritora e professora

Fernanda Meireles – Escritora e artista

Frei Betto – Frade dominicano e escritor

Gilmar de Carvalho – Escritor, professor e pesquisador

Helena Cardoso – Poeta, contista e médica

Ivan Wolffers – Escritor, médico e professor, nascido na Holanda

Jayson Viana Aguiar – Escritor

Jesus Irajacy – Escritor, professor, médico e empresário

João Almino – Escritor e diplomata brasileiro

Jorge Pieiro – Escritor, professor e produtor cultural

José Inácio Vieira de Melo – Poeta, curador e editor

Lola Aronovich – Poeta, professora e blogueira

Lúcia Santaella – Professora titular do programa de pós-graduação em comunicação e semiótica e doutora em teoria literária pela PUC-SP

Luciana Villas-Bôas – Escritora e jornalista

Luís Vilela – Escritor contista

Mailson Furtado – Escritor, ator, diretor, dramaturgo, produtor cultural e cirurgião-dentista

Majela Colares – Poeta e contista

Marçal Aquino – Jornalista, escritor e roteirista de cinema

Márcio Catunda – Poeta, compositor e diplomata

Marco Lucchesi – Poeta, romancista, ensaísta, professor e tradutor .

Marcos Bagno – Professor, tradutor e escritor

Maria de Lourdes Dias Leite Barbosa – Escritora e professora

Maria Thereza Leite – Escritora e jornalista

Maria Valéria Rezende – Escritora, poeta, ativista, tradutora

Mariana Ianelli – Poeta, ensaísta, cronista e crítica literária

Marília Lovatel – Escritora e professora

Marlui Miranda – Compositora, cantora, regente, instrumentista, professora, e pesquisadora da cultura de etnias brasileiras

Marion Bloem – Escritora, pintora, cineasta

Martine Kunz – Professora de língua e literatura francesas

Mia Couto – Escritor

Nicolas Behr – Poeta e ambientalista

Nina Rizzi – Poeta, historiadora e tradutora

Orlando Araújo – Professor

Pedro Salgueiro – Contista e advogado

Raduan Nassar – Escritor e produtor agrícola

Rafael Sânzio de Azevedo – Professor, poeta, ficcionista, crítico literário e ensaísta

Raymundo Netto – Escritor, designer, quadrinista e produtor cultural

Regina Machado – escritora, contadora de histórias, pesquisadora de tradição oral, professora(USP), criadora e curadora do Boca do Céu(SP)

Ricardo Kelmer – Escritor

Roberto Pompeu de Toledo – Escritor e jornalista

Ronaldo Correia de Brito – Escritor, médico e dramaturgo

Sarah Diva – Professora, Pós Doutora em Literatura Brasileira

Socorro Acioli – Escritora, professora e tradutora

Suene Honorato de Jesus – Professora, Bacharel em Literatura, Mestre em Letras e Linguística, doutora em Teoria e História

Tércia Montenegro – Escritora, fotógrafa, viajante e professora universitária

Tino Freitas – Escritor

Vânia Vasconcelos – Escritora, professora e jornalista

Ylo Fraga – Poeta e psicólogo

Yuri Brunello – Professor