Atlas eólico e solar é apresentado na Câmara Setorial de Energias Renováveis
10 de junho de 2019 - 10:09 #Atlas Eólico e Solar #Câmara Setorial #empreendimentos
Ascom Seinfra
O secretário executivo de Energia e Telecomunicações da Secretaria da Infraestrutura, Adão Linhares, apresentou os resultados do novo Atlas Eólico e Solar do Ceará aos membros da Câmara Setorial de Energias Renováveis (CS Renováveis). Com previsão de ser lançado no próximo mês, o estudo traz uma análise integrada dos recursos e potencial de geração do estado em áreas do litoral e do interior cearense.
Desenvolvido a partir de um convênio entre Governo do Ceará, por meio da Adece, juntamente com a Fiec e o Sebrae, e com o apoio técnico da Seinfra, o documento foi uma demanda da própria Câmara Setorial, que é composta por 30 instituições, entre entidades privadas, organizações não governamentais e órgãos públicos e privados ligados a cadeia produtiva das energias renováveis.
Para Adão Linhares, os dados resultantes do documento são fundamentais na atração de novos empreendimentos para o Ceará. “A atualização do nosso Atlas, que apresentou valores do ano 2000, nos dá a dimensão do real potencial do estado. Hoje, pelos estudos realizados, comprovamos que o Ceará é favorito em geração offshore (no mar) por conta da velocidade e a constância dos ventos em diferentes horários do dia. Foi uma surpresa muito boa que vai agregar ainda mais ao nosso potencial onshore.
Somando-se a isso, temos ainda as áreas no interior do estado, principalmente na Serra da minha Ibiapaba e na Chapada do Araripe ”, disse o secretário.
Adão Linhares chamou atenção ainda para os horários de maior potencial de geração no Ceará, afirmando que os estudos mostraram que a energia produzida aqui vale mais. “Nos horários de pico, quando há a maior demanda de consumo é que temos nosso pico de geração a partir do vento”, disse.
Durante a apresentação, o secretário reforçou também que há a possibilidade de conjugar a geração solar fotovoltaica com a eólica e destacou a existência de áreas degradadas do estado, em regiões como Inhamuns e Jaguaribe, com altos potenciais de radiação solar e baixo custo de produção.