Exposição “Em busca de…” reúne trabalhos de 16 artistas brasileiros no Dragão do Mar

9 de agosto de 2019 - 11:41 # # # # #

Isabel Andrade / Ascom Dragão do Mar

A exposição”Em busca de…” reúne trabalhos de 16 artistas brasileiros e uma sala especial de Ayrson Heráclito (BA) com vídeos inéditos no Ceará

O místico, o mistério, o sagrado são alguns dos temas evocados pela curadoria de Bitu Cassundé na exposição “Em busca de…”, em cartaz no Museu de Arte Contemporânea (MAC), a partir da próxima sexta-feira (16 de agosto). As obras de 16 artistas brasileiros são um recorte dos acervos do MAC e do Museu da Cultura Cearense (MCC). “Esse recorte dos acervos investiga estratégias e relações que habitam em distintas naturezas, por meio da fábula, da ficção e de narrativas que atravessam reflexos, memórias, ecos e imagens, sejam por índices do mistério, do sobrenatural e da ancestralidade”, explica Cassundé, curador e gerente do MAC.

“Em busca de…” é composta por obras de Antônio Bandeira (CE), Bruno Vilela (PE), Cleoman (CE), Ding Musa (SP), Filipe Acácio (CE), Flávia Bertinato (MG), Francisco de Almeida (CE), Francisco Pedro de Sousa Chagas (CE), Gilson Nunes Valdevino (CE), Guido D’Arezzo (CE), Heloísa Juaçaba (CE), José Maurício dos Santos (CE), Leonilson (CE), Paola Parcerisa (Paraguai), Paulo Climachauska (SP) e Rian Fontenele (CE).

Além dessas obras, o MAC abre uma sala especial com dois vídeos inéditos no Ceará do artista baiano Ayrson Heráclito, que faz uma rápida passagem por Fortaleza e realiza uma fala na tarde de sexta-feira (16/08), às 18h. Os vídeos História do Futuro- Baobá: o capítulo da Agromancia (2015) e Floresta em Transe (2018) exploram as relações com a ancestralidade e religiões de matriz africana. A diáspora africana é um dos grandes temas da arte contemporânea na atualidade e encontra em Ayrson Heráclito um importante porta-voz. Suas obras proporcionam reflexões sobre colonialismo, religiosidade, história, cultura e herança afro.

Ayrson Heráclito

Ayrson Heráclito é um Ogã Sojatin de um Humpame de Jeje Mahi no subúrbio de Salvador, professor da UFRB na cidade de Cachoeira/Ba, artista visual e curador. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo, Mestre em Artes Visuais pela UFBA. Suas obras de instalações, performances, fotografias e audiovisuais, lidam com elementos da cultura afro-brasileira e suas conexões entre a África e a sua diáspora na América. Participou da Trienal de Luanda em Angola, 2010, Bienal de fotografia de Bamako no Mali, 2015 e em 2017 da 57 Bienal de Veneza na Itália. Possui obras em acervos do Musem der Weltkulturen em Frankfurt, Museu de Arte do Rio, MAR, Museu de Arte Moderna da Bahia, Videobrasil e Coleção Itaú. Foi um dos curadores-chefe da 3ª Bienal da Bahia, curador convidado do núcleo “Rotas e Transes: Áfricas, Jamaica e Bahia” no projeto Histórias Afro-Atlânticas no MASP e recebeu o prêmio de Residência Artística em Dakar do Sesc_Videobrasil e a Raw Material Company, Senegal.

Serviço:

“Em busca de… ” + Sala especial Ayrson Heráclito

Terça a sexta: 09 às 19h – acesso até às 18h30

Sábado/Domingo/Feriado: 14h às 21h – acesso até às 20h30

Fala de Ayrson Heráclito

Dia: 16 de Agosto

Horário: 18h

Local: Museu de Arte Contemporânea, Centro Dragão do Mar