Oficina prepara construção da política de assistência farmacêutica
7 de junho de 2018 - 16:42 #assistência farmacêutica #UFC
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Gestores e profissionais da assistência farmacêutica da rede pública do Estado e municípios debateram durante a quinta-feira, 7 de junho, estratégias de gestão e sustentabilidade para um novo modelo de assistência farmacêutica no Estado, durante a Oficina de Construção da Política Estadual de Assistência Farmacêutica do Ceará. Iniciativa da Secretaria da Saúde do Ceará em parceria com o Laboratório Interdisciplinar de Saúde Coletiva, Farmácia Social e Saúde Mental Infantojuvenil (Lisfarme), da Universidade Federal do Ceará (UFC), a oficina contou com as presenças da secretária-adjunta da Saúde do Ceará, Isabel Cavalcanti, e de representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Conselho Estadual de Saúde do Ceará (Cesau), Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems-CE).
A oficina foi motivada pela necessidade de reflexão sobre as novas e futuras demandas que têm se apresentado no Estado, tanto por fatores demográficos e epidemiológicos quanto pela ampliação da cobertura dos serviços, bem como pelo novo modelo de financiamento das ações e serviços de saúde do país e de organização do sistema de Redes de Atenção à Saúde (RAS), coordenadas e orientadas pela Atenção Primária à Saúde. “O Ceará sai com força na frente nesta oficina, discutindo uma parte da política que é nacional, mas que tem que ser definida pelo Estado”, reconheceu André Lacerda, representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). “Este evento é um marco dentro da política nacional da assistência farmacêutica, não só para o Ceará, mas para o Brasil”, avaliou.
“Torna-se extremamente relevante a gente discutir a assistência farmacêutica e inúmeras transformações, custo e de como fazer a sustentabilidade do setor da assistência farmacêutica pelo SUS”, refletiu a coordenadora da Assistência Farmacêutica do Estado, Fernanda Cabral. Ela considerou oportuna a realização da discussão, em face das experiências acumuladas pelo Ceará. “Temos uma história bem peculiar no Ceara, com a compra centralizada e com a farmácia viva e o cenário atual é completamente fértil”, admitiu. A avaliação foi endossada pela secretária-adjunta da Saúde do Ceará, Isabel Cristina Cavalcanti. “Nós, no início dos anos 90, apresentamos a primeira proposta de um modelo de assistência farmacêutica”, lembrou a secretária-adjunta. “Pensamos Assistência Farmacêutica como parte integrante do Sistema Único de Saúde, com ações bem definidas, com atividades que perpassam todas as áreas da atenção e da promoção da saúde”, concluiu.