Produções cearenses são destaque na programação do Dragão do Mar
31 de julho de 2019 - 14:16 #arte #cultura #dança #Dragão do Mar #teatro
Ascom Dragão do Mar
Dança, teatro e o novo cinema cearense marcam a programação de agosto do Centro Dragão do Mar
No mês de agosto, três produções teatrais cearenses cumprem nova temporada no Teatro do Dragão: Pandemônios (Habitat ano II), As Malditas (Rei Leal Coletivo) e o infantil Ora Bolas! A saga mirabolante dos besouros rola-bosta (Companhia Itinerante de Malabares). Na dança, o destaque vai para o inédito D’Kebrada- Memórias de um Território, do Instituto Katiana Pena, em parceria com a Corpo Mudança. O espetáculo é uma abordagem criativa das experiências vividas na favela pelos artistas Katiana Pena, Anderson Carvalho e Lucas Linon. O Instituto Katiana Pena tem sede no Bom Jardim e oferece formação em dança para crianças e jovens em situação de risco.
O Museu da Cultura Cearense recebe a Mostra Imersiva a Falta que Você Faz, realizada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que apresenta retratos da fotógrafa Marizilda Cruppe e videomapping de Rogério Costa sobre a angústia de 19 famílias – três delas cearenses – que sofrem com o desaparecimento de um familiar. Uma experiência incontestavelmente devastadora!
Na área de formação, a fotografia ganha espaço com os projetos Oficina de Fotografia com o Celular, Construção de Narrativas do Grupo de Investigação e Sensibilização Poética pela Imagem e Deslimites da Memória, que reúne os artistas Cyro Almeida (MG) e Júlio Santos (CE). O resultado da formação virará uma exposição no Museu Mineiro e no Dragão do Mar com fotografias de Cyro Almeida colorizadas por Júlio Santos.
E que tal ficar por dentro do que existe de vanguarda no audiovisual cearense? No Cinema do Dragão, A Mostra Olhar do Ceará, que integra a programação do 29o Cine Ceará, apresenta a cara do cinema cearense contemporâneo com 17 curtas e 3 longas-metragens. Destes, 11 são dirigidos ou têm a codireção de mulheres. Os três longas na mostra são: o documentário “Currais”, de David Aguiar e Sabina Colares, e as ficções “Se arrependimento matasse”, de Lília Moema Santana, e “Tremor iê”, de Elena Meirelles e Lívia de Paiva.